Por Dirlena Sandra
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08 abr., 2024
Você sabia que muitas pessoas deixam de fazer o inventário dos bens deixados por seus familiares falecidos, e que isso pode trazer muitos problemas para os herdeiros? Neste artigo, vamos explicar o que é, quais são os tipos e quais são as consequências de não fazer o inventário (regularizar a herança). O inventário é instrumento obrigatório para que os bens possam passar para os herdeiros, podendo ser judicial ou extrajudicial. Será através do inventário que serão apurados os bens, direitos e dívidas do falecido, que serão distribuídos entre os herdeiros, de acordo com a lei. Para que os herdeiros passem a ser os proprietários dos bens, é necessário passar pelo processo de inventário. Deixar de fazer o inventário poderá gerar vários problemas, como: • Insegurança jurídica: sem o inventário, os bens ficam em um estado de incerteza, podendo gerar disputas entre os herdeiros, dificuldades na administração e disposição dos bens; • A possível perda do bem para terceiros, por falta de regularização. • Impossibilidade de venda ou transferência de bens: sem o inventário, os bens não podem ser vendidos ou transferidos, pois não há uma titularidade clara sobre eles. • Impedimento de acesso a direitos e benefícios: sem o inventário, os herdeiros não terão acesso a direitos e benefícios relacionados aos bens, como aluguéis, dividendos, rendimentos, entre outros. Como pode ser observado, não regularizar a herança por meio do inventário pode deixar para os herdeiros, além dos bens, uma baita dor de cabeça. Outro ponto importante é quanto a data de abertura do inventário, que deverá ser em até 60 dias após o óbito. Passados os 60 dias, haverá multa no ITCMD - imposto de transmissão causa morte e doação, imposto este que deverá ser pago ao Estado. Portanto, é fundamental buscar um advogado de confiança para orientar e auxiliar os herdeiros na realização do inventário, evitando prejuízos e transtornos aos herdeiros.